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O que pode causar o parto prematuro

Postado em 04/10/2019



O nascimento de um bebê prematuro pode ocorrer por vários fatores, que, em geral, estão ligados à condição de saúde da mãe. Infecções e outros fatores de risco podem aumentar o risco de prematuridade e devem ser levados em consideração. Conheça alguns deles e como evitá-los:

 

1. Infecções:

- Problemas na pressão arterial levando a pré-eclâmpsia ou eclampsia;

- Descolamento prematuro de placenta;

- Diabetes gestacional;

- Distúrbios da tireoide;

- Infecções congênitas, como toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida);

- Uso de bebidas alcoólicas e drogas.

 

2. Tabagismo:

O fumo prejudica a circulação uteroplacentária na mulher grávida, o que causa uma menor oxigenação fetal. A diminuição do oxigênio que chega ao bebê faz com que seu crescimento se torne mais restrito, gerando uma interrupção prematura da gestação, ou seja, a mulher entra em trabalho de parto antes da hora. Além disso, o tabaco reduz a inativação de um fator que está envolvido no início e na manutenção do trabalho de parto, adiantando todo o processo. O fumo é um fator de risco para o parto prematuro quando continuado ao longo dos nove meses.

 

3. Desnutrição:

Futuras mães que não se alimentam de forma adequada durante a gravidez também correm o risco de ter um parto prematuro, principalmente se desenvolverem anemia durante este período. Ao consumir poucos nutrientes essenciais, não só a mulher se prejudica, como também pode haver uma restrição do crescimento do feto. Isso aumenta o risco de sofrimento fetal, o que leva à interrupção da gestação antes do tempo. Uma alimentação balanceada e rica em ácido fólico, ferro e micronutrientes é considerada essencial para a saúde da gestante e do feto.

 

4. Obesidade:

Mulheres obesas apresentam uma gestação de maior risco. Neste caso, o dano é maior quando elas já apresentam o índice de massa corporal (IMC) muito acima do aconselhado antes da gravidez. Há maior risco de existirem quadros como diabetes e hipertensão arterial, que contribuem para a prematuridade. A alta da pressão arterial, por exemplo, causa um envelhecimento precoce da placenta, impedindo a chegada dos nutrientes para o bebê.

 

5. Álcool:

O consumo de bebida alcoólica durante a gravidez pode ter relação com o nascimento antes do tempo. Além disso, pode também causar malformações e prejuízos no desenvolvimento do bebê. O álcool é passado diretamente para o feto através da placenta, o que significa que o feto terá a mesma concentração sanguínea de álcool que a sua mãe.

 

6. Estresse:

Hábitos que cultivam o estresse aumentam o risco do trabalho de parto prematuro devido aos hormônios liberados por esse quadro emocional. A elevação da noradrenalina e do cortisol, nesses casos, podem desencadear contrações uterinas antes da hora. Por isso, vale a pena combater esse mal, encontrando pausas de descanso, praticando atividade física e cuidando da saúde mental.

 

7. Desidratação:

A desidratação durante a gravidez pode levar a algumas complicações incluindo defeitos do tubo neural (estrutura embrionária que dá origem ao cérebro e medula espinhal), baixa produção de líquido amniótico, produção inadequada de leite materno e, inclusive, o parto prematuro. Beber muita água, de 8 a 12 copos por dia, é recomendado para evitar a desidratação.

 

8. Abuso de açúcar:

Durante a gestação, a placenta produz hormônios que bloqueiam, em parte, a ação da insulina no corpo, hormônio que atua na redução da glicose do sangue. Isso pode gerar um quadro chamado de diabetes gestacional, que está ligado também a partos prematuros. Esse excesso de glicose gera um aumento do crescimento fetal e da produção de líquido amniótico, o que também pode causar problemas para a mãe e o bebê.

 

O ideal é que todos os pais façam o pré-natal e o acompanhamento da gravidez com o médico especialista de confiança para uma gestação saudável e livre de complicações.

 

O ASSIM SAÚDE se preocupa com a vida da mulher e do seu bebê.